Obrigada, Meu Deus
Por me dar a vida,
Eu não merecia,
Mas Tu quiseste que eu nascesse.
Obrigada por me abraçar,
Quando meu mundo desabava.
Obrigada, por enxugar as minhas lágrimas,
Quando meus dias eram rondados por tristezas.
Obrigada pela esperança,
Que me nutria quando a noite ainda era tão escura.
Obrigada pelos sonhos,
Que iluminam a minha vida.
Obrigada pela fé,
Que me faz acreditar
Que posso alcançar horizontes que não vejo.
Obrigada por todas as vezes,
Em que Tu me deste a força que eu não tinha.
Obrigada pelo Teu amor, Senhor, e pela salvação,
Pois me são a certeza
De que uma alegria eterna me aguarda na Glória,
E isso é tudo que importa.

Rejane Beatriz Fiepke



Há versos nos mares
Versos nas flores
Versos nos ares
Versos nos amores...
Versos em todos os lugares...
Há fontes incessantes
Jorrando versos...
E faltando poetas,
Para os acolher,
E espalhar entre os povos.

               
Rejane Beatriz Fiepke





Enquanto existe a vida,
Não existe o fim.
Apenas o tempo
Cala com o silêncio
As circunstâncias.





Rejane Beatriz Fiepke





Uns versos
e nada mais.
É tudo que hoje componho.
Os dias mudaram meu rumo,
Já não sei onde estou indo,
Seguindo apenas meu sonho.
Uns versos,
e nada mais
É tudo que hoje faço.
Afinal, o tempo dirá
Onde me levará,
O próximo passo.






Rejane Beatriz Fiepke







Dever-se-ia olhar,
Não porque não se olha.
Porém enxergar
Além da visão
De um simples mortal
Que só vê aparência, ilusão.
Superfície encobre conteúdo,
Não mostra a face interior,
O verdadeiro valor
De um ser.
Só pode enxergar
Além de todo mundo
Quem, realmente quer
E sabe
Não julgar o livro pela capa.
Aparência engana,
E engano tem conseqüência.
Por opinião unânime
Beleza pode ser tudo.
Mas sabedoria é muito mais.
“Quem vê cara
          não vê coração”.
Verídico ou não,
Depende de cada um.
Quem é sábio,
Olha,
Mas sabe enxergar.



Rejane Beatriz Fiepke

Não visites o museu
Das pétalas caídas.
Pois nada tens tu,
De recordar as rosas,
Que ficaram pelo caminho.
Se nenhuma delas está contigo,
É porque algum espinho,
Cravou em ti amarguras.
Siga um trecho sozinho,
Se preciso for,
Mas não volte a chamar de amor,
Quem já feriu teu ser, sonho e coração.
Deixai as pétalas caídas,
Pra sempre esquecidas.
A vida cuidará de dar-te nova flor.
Se rosa,
Então branda rosa.
Rejane Beatriz Fiepke

Quão breve é a vida

Quem se importará
Se eu relatar,
Estes tempos
Fatos vividos
Nessa era.
Se em milênios
Estarão esquecidos.
A vida dos seres,
Humanos especialmente
Nessa terra,
É apenas uma passagem,
Por este mundo,
Sempre vasto e desconhecido.
Onde pessoas domadas pela cobiça,
Acabam em um ser perdido.
Para que vale a vida,
Frágil...
Com um sopro só,
Pode acabar-se para sempre,
E o homem volta ao pó.
Existir,
É uma dádiva existir;
Porém depois que essa geração partir,
Quão vagas serão as lembranças,
Ou quem sabe, ninguém irá lembrar,
De infinitos seres,
Que habitaram este planeta.
Quão breve é a vida,
Nesse mundo,
Porém é o tempo
Nos concedido,
Para escolher,
Definir,
O destino da nossa alma,
Podendo um dia viver,
Eternamente,
No lar, no lugar;
O qual nos caberá estar
De acordo
Ao que servimos neste mundo,
O que somos, o que praticamos...
Quem adoramos,
Como nosso Senhor e Salvador,
É quem irá nos receber
Na vida eterna.
Façamos que apesar de breve,
Nossa vida vale à pena.
Se, não nessa terra,
Que então seja, na morada plena
E eterna de nossa alma.
Rejane Beatriz Fiepke
PGeTC